Em quase 40 cidades do Tocantins, o uso da máscara deixou de ser obrigatório. As pessoas têm ganhado mais confiança em deixar a proteção, mesmo que de forma gradativa. Isso vem acontecendo por causa do baixo número de casos de covid-19 que o estado vem registrando nas últimas semanas.
O item passou a ser facultativo em todo estado deste o fim de março, após decreto do governo estadual, mas os municípios têm autonomia para manter o uso.
Segundo o Conselho de Secretárias Municipais de Saúde (Cosems), apenas 15 cidades registraram casos ativos no estado nesta sexta-feira (8). Para os especialistas, a vacinação, sem dúvida, é a principal causa dessa diminuição.
“Desde o início da vacinação contra covid, vários municípios adotaram estratégias para vacinar, continuam oferecendo a dose para a população. O conselho está sempre conjunto, fazendo reuniões para trabalhar nessa parte de ampliar cada vez mais a vacinação contra covid-19”, comentou a secretária de Saúde de Araguaína, Ana Paula Abadia, que também é diretora adjunta de Comunicação do Cosems.
De acordo com o levantamento do Consems, até o final dessa sexta-feira, pelo menos 37 cidades retiraram a obrigatoriedade do uso da máscara. Nesses locais o item passou a ser facultativo, sendo obrigado apenas em alguns locais específicos, como ambientes de saúde, por exemplo.
Municípios do Bico do papagaio
Municípios da região norte
Cidades das regiões centro e oeste:
Municípios da região sul
E em Araguanã, são 57 dias sem nenhum caso positivo da doença. "Pedimos à população que continue usando álcool, continue usando máscara e principalmente vacine-se, pois é o único meio de continuarmos com nosso comércio aberto e tudo funcionando na nossa cidade", disse o secretário de Saúde de Araguanã, Lucas Gomes.
A médica Raquel Stucchi alerta que ainda não é hora de baixar a guarda. "O vírus ainda não foi embora. Então é importante que as pessoas, mesmo completamente vacinadas - pois sabemos que algumas respondem mal à vacina -, continuem usando máscaras, principalmente nos locais de maior risco de transmissão".
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